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</audio>
Anúncio
<img src="https://live.staticflickr.com/17/92866696_5c2b78b386.jpg">
Seu gatinho fofo te segue dia e noite?
Te encara com olhos penetrantes?
Está sempre no mesmo cômodo, mesmo quando você tranca a porta?
Talvez seu gato saiba mais do que você imagina.
O quê você pensa ao ver o anúncio?
Sim, me sinto vigiado. [[O SINAL]]
Tem algo estranho nesse anúncio... conheço esta letra! → [[CARTA DO OUTRO EU]]
Gato? Prefiro cachorros. [[O CÃOZINHO]]
Nâo gosta de gatos? Tudo bem!
Meu nome é Otávio. Me adote?
<img src="https://live.staticflickr.com/3474/3777170867_0309e73a68.jpg">
Adotar Otávio. [[ROTA OTÁVIO E ÂNGELA]]
Oferecer Otávio aos seus amigos. [[TEXTO FLORISBELA – CARTÃO DE FLORISBELA]]
Voltar ao anúncio. [[ANÚNCIO INICIAL]]
Cartão de visita
Florisbela
Rua Prof. Isabel, n. 7 – S.J.B. – RJ
Maquiadora profissional.
Deixar Otávio na rua → [[O JULGAMENTO FELINO]]
Abrir uma página do diário de Florisbela → [[DIÁRIO FLORISBELA PÁGINA 1]]
Voltar ao anúncio. [[ANÚNCIO INICIAL]]
O SINAL
Você entendeu o nosso sinal.
Este anúncio não era sobre gatos.
A nova ordem mundial do Roxo está se consolidando.
Este anúncio é um aviso sobre os sistemas de rastreamento humano com felinos.
Sim, os gatos estão vigiando!
Nossos dados estão nas nuvens, nos satélites, nos olhos roxos da Lua.
Você está pronto para se libertar?
Prefere o julgamento final?
Quero saber a verdade. [[ALERTA OFICIAL]]
Quero fugir do sistema. [[FUGA DO SISTEMA]]
Me entregar ao julgamento. [[O JULGAMENTO FELINO]]
Finalmente o encontrei. Usei este anúncio para chamar sua atenção.
Aqui onde estou, o tempo não existe.
Sou uma versão sua que terminou a leitura deste livro.
Habito uma dobra do possível onde é possível escrever o inacabado.
Precisamos conversar.
Escolha:
Ignorar o alerta da carta. [[IGNORAR O ALERTA]]
Conversar. [[FOLHA EM BRANCO]]
ALERTA OFICIAL
<audio autoplay>
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</audio>
VOCÊ FOI ENCONTRADO!!!!
NÍVEL DE SIGILO FELINO: 10 MIAUS VIOLETAS!!!
Cidadão [usuário-000291z,
Você acessou uma zona de comunicação restrita.
Você sabe demais.
Escolha o que fazer:
Ignorar o alerta. [[IGNORAR O ALERTA]]
Tentar desligar seus aparelhos. [[FUGA DO SISTEMA]]
FUGA DO SISTEMA
Você não pode fugir...o roxo te viu.
Desligamos sua câmera.
Cancelamos sua internet.
Toda poeira é um sinal.
Há uma mensagem para você.
Escolha ouvir a mensagem ou fingir que nada aconteceu.
Ouvir a mensagem de áudio. [[FRAGMENTO DE ÁUDIO]]
Fingir que não aconteceu nada. [[ANÚNCIO INICIAL]]JULGAMENTO FELINO
RELATÓRIO DE INFRAÇÃO ANIMAL INTERDIMENSIONAL:
Você será executado em 3 semanas no tempo felino.
Escolha:
Execução [[TEXTO JULGAMENTO É AGORA]]
Enfrentar julgamento [[ROTA DA ONÇA]]
Querido diário,
Hoje me senti desafiada no trabalho. Minha amiga Joana me pediu para maquiar seu bebê.
Fiquei feliz ao saber da notícia, pois é sinal de que ela confia em minha arte... mas, infelizmente, recusei o trabalho ao ver o modelo.
Escolha:
Continuar lendo o diário. [[DIÁRIO FLORISBELA PÁGINA 2]]
Voltar ao anúncio. [[ANÚNCIO INICIAL]]
<<audio default stop>>
<<audio perigo loop play>>
Você ignorou o alerta.
De repente, você sente uma luz roxa iluminando o seu quarto.
Você escuta vozes em sua mente. Um delas fala sobre alguém que "venceu" o roxo. Você fica confuso.
Conhecer quem venceu o roxo [[OUR QUEEN]]
Fugir do roxo. [[ROTA DO ROXO]]
Acordar deste sonho [[ROTA DO SEQUESTRO]]
<<audio default pause>>
VOCÊ ESCUTOU A VOZ.
<audio autoplay>
<source src="https://www.dropbox.com/scl/fi/j83gg1a6idsjcx793py01/Zelda-_fragmento_.mp3?rlkey=8m01xbyukfgsmdiezpklhk4f9&st=yegdkpqg&raw=1" type="audio/mpeg">
</audio>
Você escutou a voz que atravessa o tempo e a dobras do infinito.
Abafada, múltipla.
Mil gritos com a voz de uma só pessoa que se chamava Zelda.
Você deve escutar o sinal.
Escolha:
Reler o sinal. [[O SINAL]]
<<audio default stop>>
<<audio love loop play>>
OUR QUEEN
Long live our queen: Lucas!
She has escaped the purple!
She reigns supreme!
This is how she did it:
Descubra o segredo da rainha: [[CORAÇÃO]<<audio default stop>>
<<audio roxo loop play>>
Você acordou em um lugar desconhecido e não consegue distinguir nada além da cor roxa daquela sala.
O roxo lhe paralisa e você não consegue se mover.
Os lilases e violetas pareciam lhe sussurrar:
“Demônios.”
Escolha:
Ler o texto no livro "Dividir-me-ei em três" [[LIVRE!]]
Não ler o texto no livro "Dividir-me-ei em três" [[ME LIBERTEI!]]
<<audio default stop>>
<<audio perigo loop play>>
Você acorda com o gosto estranho na língua.
Você percebe que está em um carro. Mas não sabe para onde vai, nem como chegou ali.
Seu corpo inteiro dói. Sua mente, mais ainda.
As lembranças vêm cortadas. Picotadas. Imagens inverossímeis, talvez inventadas, talvez verdadeiras.
Seu corpo, você sente, fala a verdade, mesmo que sua mente queira apagar o que havia acontecido.
Há vozes ao redor.
— Calma, tá seguro agora. — Disse o motorista.
— Já passou. Você tá com a gente. – Complementou um segundo, alisando a sua perna.
— Te encontramos. — Comentou o terceiro.
Você pergunta, com esforço:
— Quem são vocês?
Um dos homens responde:
— Olha... Pode me chamar de Batman e esses outros aí trabalham comigo. Somos os quatro policiais que te resgataram.
Você tenta entender. Mas nada faz sentido.
Uma mulher, também de uniforme, está sentada à frente. Ela não fala. Mas observa tudo com olhos duros.
Você precisa decidir:
Ficar calado e observar: [[TUDO ERA ROXO]]
Tentar falar algo, mesmo sem saber o quê [[O SILÊNCIO RESPONDE]]
<img src="https://live.staticflickr.com/5252/5434609180_5a172c9dfc_b.jpg">
Vida longa à rainha!
vá para: [[ANÚNCIO INICIAL]]
Agora que estamos mantendo contato, quero te conhecer também.
Aqui está o meu caderno. Pode escrever nele.
Me conte o seu próprio conto.
<img src="https://live.staticflickr.com/7163/6507071701_6ca8c60cb6_b.jpg">
Eu lerei... na dobra do possível.
Após escrever, você prefere:
Leia o epílogo [[EPÍLOGO]]
Pedir para que Zelda apresente um número artístico [[ASSISTIR ZELDA]]
Ou escute o pedido de Zelda [[TEXTO PEDIDO DE ZELDA]]
Obrigada pela mensagem.
Eu, Zelda, a entregarei ao destinatário.
Agora você também faz parte das dobras do possível.
Voltar ao anúncio. [[ANÚNCIO INICIAL]]
"//Peço, encarecidamente, que ajude Isabel a se recompor. Procure por Floribela//"
(ZELDA, 2025; ecos de fragmento em dobra não mapeada)
Você sente que não está mais em nenhum dos caminhos anteriores. Zelda te encontrou. Mas não está inteira. Algo está se desfazendo nela — ou em você.
Escolha:
Procurar por Isabel dentre os mortos. [[TEXTO FLORISBELA – CARTÃO DE FLORISBELA]]
Escrever sobre Isabel. [[DOBRAS DO POSSÍVEL]]
Querido diário,
Mais um cliente satisfeito me presenteou com uma joia inestimável para minha relíquia.
Não me lembro o nome do moço caridoso, mas haviam facilitado o meu trabalho, quebrando-lhe a cabeça: tal qual a casca de um ovo.
Também recebi um convite interessante de minha vizinha Joana. Ela vai comemorar o aniversário de seu filho! O bebê é uma graça!
Joana disse que conta com minha presença pois não convidou muitos amigos.
Escolha:
Continuar lendo o diário. [[DIÁRIO FLORISBELA PÁGINA 3]]
Aceitar o convite para o aniversário do bebê. [[CONVITE DE JOANA]]
Voltar ao anúncio. [[ANÚNCIO INICIAL]]
Querido diário,
Hoje minha cliente era elegante. Uma senhora loira de traços conservados. Deixá-la bonita foi fácil. Pensei que, pela beleza de minha modelo, ela poderia contribuir ao meu tesouro.
Que surpresa tive ao abrir-lhe a boca! Tentei tirar um souvenir daquela mulher tão fina, mas o cheiro de podre de sua língua me enjoou.
Desisti e devolvi a senhora assim que terminei.
A filha ficou muito feliz com o meu trabalho. Viu a mãe e sorriu.
Escolha:
Continuar lendo o diário. [[DIÁRIO FLORISBELA PÁGINA 4]]
Voltar ao anúncio. [[ANÚNCIO INICIAL]]Querido diário,
Estou exausta.
Hoje tive serviço em triplo!
Acredita que maquiei uma casa inteira?
A família entrou em uma histeria que começou com o filho. O rapaz, em uma festa caiu no samba e dançava com tanta alegria que até convenceu o pai, que entrou na roda também. Não demorou muito para que os dois convencessem a mãe a se juntar na brincadeira.
Quando os três perceberam, já não podiam parar e nem queriam! Quando quiseram, não conseguiram.
Morreram os três enquanto dançavam.
Maquiei-os hoje como se fossem desfilar no carnaval.
Escolha:
Continuar lendo o diário. [[DIÁRIO FLORISBELA PÁGINA 5]]
Voltar ao anúncio. [[ANÚNCIO INICIAL]]Querido diário,
Hoje trabalhei apenas com mulheres. Uma garota de rua que se chamava Ângela, uma mulher adulta cujo nome era Vit... acho que Vitória e outra que se chamava Bethânia. Todas me deram lindas peças para minha coleção. Farei uma oração de agradecimento.
Escolha:
Continuar lendo o diário. [[DIÁRIO FLORISBELA PÁGINA 6]]
Voltar ao anúncio. [[ANÚNCIO INICIAL]]Querido diário,
Hoje o dia foi peculiar. Meu modelo se chamava Adalberto e seu caso me fascinou.
Não sei explicar o que senti no momento em que o vi senão descrever como incômodo.
Ele era jovem e fora morto pelo próprio pai, um policial. “Homofobia”, me disseram.
Com a minha arte, decidi devolver-lhe um resquício de vida — ainda que morto.
Escolha:
Continuar lendo o diário. [[DIÁRIO FLORISBELA PÁGINA 7]]
<<audio default stop>>
<<audio terror loop play>>
PEDRO COMPLETA MAIS UM ANO DE VIDA!
É com muita alegria que tenho o prazer de convidar você e sua família, para o aniversário de meu filho querido. Não esqueçam de trazer um presentinho!
Assinado: Joana
<img src="https://live.staticflickr.com/3053/2747922613_6ac738d36c_b.jpg">
Escolha:
Confirmar presença. [[TEXTO ANIVERSÁRIO DO BEBÊ DE JOANA]]
Voltar para a leitura do diário de Florisbela. [[DIÁRIO FLORISBELA PÁGINA 3]]
Ignorar o convite e pegar algum tranporte para ir para casa [[ROTA DO TRANSPORTE]]
A nossa anfitriã, Joana, usava um vestido preto e me recebeu em sua porta.
Ao entrar, percebi que o salão estava vazio. Entreguei-lhe o presente que comprara para Pedro e sentei-me.
Na festa, havia eu, Joana e uma amiga sua de longa data: uma vizinha. A moça se apresentou, e o que me lembro é que era uma maquiadora e se chamava Florinda.
Ao canto da sala, Pedro dormia em um berço. O bebê estava imóvel. Seu corpo encoberto deixava escapar uma mãozinha branca e delicada. Joana pediu a todos para que ninguém se aproximasse do aniversariante no berço. O bebê havia passado a noite em claro, mas agora, finalmente, dormia.
Escolha:
Respeitar o pedido de Joana. O aniversário segue silencioso e você cai no sono. [[ANÚNCIO INICIAL]]
Inclinar o pescoço e olhar o bebê. [[REVELAÇÃO DO BEBÊ]]
O julgamento é agora
<<audio default stop>>
<<audio cat loop play>>
<img src="https://live.staticflickr.com/51/164785542_4ab59feb4f_b.jpg">
Abra a porta.
Deixe os gatinhos entrarem.
Adote.
Observe.
Eles saberão o momento.
Voltar ao anúncio. [[ANÚNCIO INICIAL]]
Quando você pensava que tudo havia se encerrado, um furacão de poeira dourada se ergueu do chão, e de dentro dele surgiu uma onça, a rainha do tribunal. Ela usava veste de juiz, peruca e carregava um martelo em sua mão.
Ela não rosnou. Apenas o olhou e disse:
— Vamos jogar um jogo de linguagem. Se vencer, Zelda te ouvirá. Se perder... eu te comerei.
“O conto ‘Ideias Íntimas’ é uma paródia direta de qual obra do Romantismo brasileiro?”
1. Não compre este livro
2. Cerrado Colorido
3. Voices from the South
4. Noite na Taverna
Se você escolher as respostas
1: [[VEREDITO FINAL]]
2: [[VEREDITO FINAL]]
3: [[VEREDITO FINAL]]
4: [[CHAPADA DOS VEADEIROS]]
<audio autoplay>
<source src="https://www.dropbox.com/scl/fi/8ulb9e1tdqvz95whadxe6/469123__manim8">
A onça avança com calma. Ela lambe os beiços.
Você sente o mundo roxo te engolir.
Aceitar o veredito: [[ANÚNCIO INICIAL]]
Aceitar o roxo que te engole: [[ROTA DO ROXO]]
<img src="https://live.staticflickr.com/876/41492905072_513938f616_b.jpg">
A onça curva a cabeça. Algo se abre atrás dela: é Zelda, te esperando!
Você acorda na Chapada dos Veadeiros. Você escuta uma voz.
Ouvir Zelda: [[FOLHA EM BRANCO]]
Vasculhar seus arredores: [[ROTA TERRA RONCA]]
Querido diário,
Hoje é o ápice de minha carreira! Pintarei a tela que sempre sonhei maquiar!
(Florisbela para de escrever, se vira e vocês se encaram. Com um sorriso, ela lhe pergunta)
— Qual cor escolheremos para os olhos? Roxo?
O que você vai fazer?
Conversar com a maquiadora? [[ROTA DA MAQUIAGEM]]
Orar ? [[ANÚNCIO INICIAL]]
<<audio default stop>>
<<audio terror loop play>>
Tentei falar algo, mas não consegui abrir os lábios.
Senti que havia perdido completamente a autonomia do meu corpo. Entretanto, via tudo com muita clareza.
Aquele rosto, entusiasmado, com cor roxa na mão de aproximava de meu corpo e se afastava. Ela me levava o roxo aos olhos, às maçãs e à boca.
Eu não conseguia dizer nada.
Aonde eu estava indo? De onde eu tinha vindo?
Tudo estava tão confuso.
Lembro-me vagamente que minha amiga Joana iria promover o batismo de seu filho e eu fui convidado. Será que eu estava indo para lá?
A moça então começa a falar.
O que você quer fazer?
Se quiser ouvir a moça: [[O ESPELHO]]
Se quiser ficar calado, em oração: [[ANÚNCIO INICIAL]]
— Eu sempre sonhei em te maquiar, sabia?
Esses olhos atentos, esses dedos aventureiros... Mas e aí, me diz... Conseguiu...? Conseguiu... ajudar aquela professora? Hum?
Abre a boquinha...
— Então... Olha, vou te mostrar aqui no espelho, tá bom?
Olha que lindo... Olha que maravilhoso ficou...
Ah... Roxo...
O que você vai fazer?
Se quiser ficar calado, em oração: [[ANÚNCIO INICIAL]]
Se quiser continuar escutando a moça: [[A BRUXA DE MACBETH]]
Uma figura anciã entra na sala e sorri para todos no recinto. Seus pés mal tocavam o chão.
Quem era aquela?
Hecate? Uma das três bruxas de Macbeth? Uma águia? Eu mesma?
Algo nela me parecia extremamente familiar. Tentei perguntar o seu nome, mas não consegui.
Durante todo aquele tempo, a maquiadora também continuava conversando comigo, me contando segredos.
A velha sentou-se.
Olhava-me atentamente.
Havia carinho e respeito naquele semblante.
O que havia acontecido comigo?
Se quiser ficar calado, em oração: [[ANÚNCIO INICIAL]]
Se quiser continuar escutando a moça: [[A CONVERSA]]
A velha então caminhou até mim e, para minha surpresa, beijou-me o rosto e carregou meu corpo em seus braços até a porta.
Como era possível que uma senhora tão frágil me carregasse?
Virando-se para a Florisbela, a mística feiticeira disse:
— Você caprichou, hein! Caprichou nesse trabalho.
Florisbela, sorridente, respondeu:
— Obrigada, vovó.
Me carregando como se eu fosse uma criança, ela olhou por cima dos ombros e disse:
— Ó, se apronta que tem mais dois chegando aí. Parece que um moço... um tal de Dorival... e a sua namorada vêm hoje.
A velha acrescentou:
— Come aí. Esse é a comida daquele restaurante mexicano que você gosta.
Almoce, que hoje é dia de trabalho.
A menina então se aproximou de mim e me beijou a testa. Eu queria muito lhe agradecer pela maquiagem — mas não conseguia falar nada. Como se tivesse lido em meus pensamentos, ela olhou me e disse:
— De nada.
A bruxa e eu partimos.
Se quiser ficar calado, em oração: [[ANÚNCIO INICIAL]]
Se quiser continuar nos braços da senhora: [[REFLEXO NO ESCURO]]
Em seus braços, voamos: eu e aquela senhora.
Ao chegarmos ao templo sagrado, a anciã, com todo cuidado, deitou-me em meu leito e partiu.
Escutei o som e senti o peso de algo sendo colocado sobre mim. Tudo me aquecia e confortava.
E quando eu estava totalmente coberto, envolto de escuridão...
Eu vi.
Encarei o meu reflexo e o abracei.
Renascer: [[Zelda lhe encontra]]
<<audio default stop>>
<<audio perigo loop play>>
Você se recusou a festejar depois do emprego. Nenhum aniversário ou divórcio valia a sua paz.
Você não hesitou e pediu um carro para o levar em casa.
O motorista não falou nada.
Você também não.
O GPS foi ligado.
E a corrida começou.
Vá para [[O RIO É LINDO]]
<<audio roxo loop play>>
Você acorda.
Está deitado em algo úmido.
Abre os olhos e se levanta.
Talvez seja Terra Ronca. Talvez Veadeiros.
Diante de você, há uma caverna.
No chão, pegadas recentes.
As paredes brilham de longe.
Você ouve algo lá dentro e lhe parece vagamente humano.
O que pretende fazer?
<img src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/60/Terra_Ronca_-_Oi%C3%A1_Passarinhar.jpg">
Entrar na caverna: [[AS INSCRIÇÕES]]
Não entrar na caverna: [[FUGIR DALI]]
Zelda se materializa pelas laterais da página, trazendo consigo o verbo.
Uma voz lhe atravessa o peito como uma flecha dourada, vinda de alguma dobra temporal, e lhe indaga:
— Se você pudesse reescrever dois momentos deste livro, quais seriam? Por quê?
Escreva e guarde os seus finais dentro deste livro para mudar a sua realidade.
Você não entende o motivo, mas reescreve novos futuros.
<img src="https://live.staticflickr.com/7163/6507071701_6ca8c60cb6_b.jpg">
Sua reescrita alterou inúmeras dobras do tempo.
Para mudar o passado [[ROTA DE SALOMÉ]]
Para mudar o futuro [[ROTA O RAPAZ, O PASTOR E O DEMÔNIO]]
<<audio default stop>>
<<audio salome loop play>>
Ao terminar a minha reescrita, sinto que brilhos começam a me rodear no ar. O vento, antes sutil, começa a girar em espirais cada vez mais rápidas, até que se forma diante de mim um ser imenso, um demônio de areia galáctica.
Uma figura se materializ: . é Salomé!
Ela carrega nos olhos o peso de mil existências e parece ter atravessado incontáveis palcos e dobras do tempo. Sua presença irradia uma força trágica e sagrada.
Ela me encara e diz:
— Acredito que você é o responsável pela reescrita. Ouça bem, pois preciso de você.
Ao criar os seus finais, você me reescreveu. Na minha história, eu morri naquele palco. Ao entrar naquele teatro, fui assassinada e não havia plateia suficiente para o meu renascimento. Meu espírito saiu então à sua procura. Estou aqui agora para lhe implorar: reescreva minha história.
Escolha:
Convencer Salomé a perdoar Victor [[O PERDÃO]]
Convencer Salomé a invadir o palco [[SALOMÉ INVADE O PALCO]]
Convencer Salomé a matar Victor [[SALOMÉ DECIDE MATAR VICTOR]]
<<audio default stop>>
<<audio terror loop play>>
Em um piscar de olhos, você percebe que está diante de um fantasma. Um moço, ou melhor um ser, o encara com olhos suplicantes. Você sente que já conhece aquilo que se manifesta na sua frente.
Ele implora:
“ Finalmente... encontrei aquele que escreve a história... pessoalmente. Não lhe peço que mude o passado o meu passado, mas o imploro que me ajude a reescrever o meu futuro.
Nesta dobra do possível, o espírito que me possuiu ainda me devora. Então me diga: que devo fazer para exorcizar o demônio que habita mim?
Você tem duas opções:
Fugir: [[ANÚNCIO INICIAL]]
Sugerir que ele procure um igreja: [[IR À IGREJA]]
<<audio default stop>>
<<audio cry loop play>>
REVELAÇÃO DO BEBÊ
Inclinando meu pescoço disfarçadamente, olhei a criança no berço! Mesmo de longe, não pude deixar de notar que o bebê parecia não respirar. Antes que eu pudesse fazer qualquer comentário, ouvimos um barulho que rapidamente começou a crescer.
Era o choro da criança! Pedro chorava?
Joana caminhou até o berço e, ao chegar, se abaixou e pegou seu filho em seus braços.
Começou a niná-lo delicadamente.
Olhei ao meu redor e percebi que Florinda parecia não notar o mesmo que eu, mas o bebê que chorava — aquele mesmo nos braços da mãe — não abria sua boca.
E daquele dia não me lembro de mais nada.
ir para : [[ANÚNCIO INICIAL]]
Aquele ser roxo se aproxima, mas você não foge.
Ele começa a lhe envolver e, apesar do medo, você decidiu ficar.
Frente a frente, vocês se olham.
Maravilhado, você desperta como se de um sonho.
Sem explicações, você se sente iluminado pelo roxo.
Ir para: [[ANÚNCIO INICIAL]]
<img src="https://live.staticflickr.com/876/41492905072_513938f616_b.jpg">Algo roxo entra pela sala — e você o viu!
Você não conseguia distinguir se aquele ser à sua frente era um deus, um animal, um demônio, um alienígena ou um espírito qualquer.
Atormentado, você tenta correr, mas o roxo o alcança e o invade pelo umbigo.
Você acorda na Chapada dos Veadeiros.
Vá para [[CHAPADA DOS VEADEIROS]]
Salomé se cansa de suas tentativas de dissuadi-la.
A poeira ao redor dela se move como se o ar estivesse em fúria. Desdenhosamente, Salomé te encara e diz:
— Você não era quem eu procurava.
Então se desfaz. Lentamente, seu corpo se dissolve e desaparece.
A sala se esfria.
(text-colour:magenta)Tudo o que você vê, a partir de agora… é roxo.
[[ROTA DO ROXO]]
Ao entrar naquele teatro, já havia decidido que não iria morrer.
Entrei pelos fundos do teatro e, decidida a matar Victor, invadi o palco. Sem pensar duas vezes, avancei para a cena e atirei. Infelizmente, nunca havia pegado numa arma antes e errei o meu tiro.
Victor, entretanto, não errou o dele.
Para o meu horror, Victor estava com a arma apontada para Anderson. Ele atirou. Três disparos.
Anderson caiu em cena e o público se emocionou. Todos estavam em estado de nirvana, como se estivessem imersos em uma peça de arte.
“Que tremenda atuação!”, disse uma voz na plateia.
Não consegui matar quem eu pretendia, mas matei o meu amigo! Mais tarde, a polícia chegou ao local e me levou para a delegacia.
Vá para: [[CASA VERDE]]
Salomé abre um sorriso triste. Os fragmentos cósmicos ao seu redor giram em espiral, como se agradecidos.
— Obrigada. Você me ajudou a escrever minha história.
Ela pisca, e o cenário muda. Vocês agora estão dentro do teatro.
— Sabendo que Victor tinha intenções de matar Anderson, escondi-me entre a plateia. No instante em que ele levantou a arma, eu me levantei também. Três tiros.
Ouvi os estalos e vi Desdêmona com a arma em punho.
Victor morto caiu antes que pudesse atirar.
Salomé abaixou a cabeça. A peça havia terminado e a grande dama do espetáculo sentou-se entre a plateia.
Ela iria esperar a chegada dos policiais.
→ Vá para: [[CASA VERDE]]
(text-colour:#5c940d)+Os policiais chegaram ao teatro e tivemos todos que nos apresentar perante a lei.
Durante o interrogatório, tentei ser sincera e lhes expliquei como eu havia chegado ali. Falei sobre as dobras do tempo, a reescrita, os loops, a minha morte e meu renascimento. Contei-lhes como tudo já havia acontecido e como era eu quem deveria ter morrido. Eles se entreolharam e não disseram nada. Consideraram-me louca, e eu vim parar aqui: um hospital de paredes verdes. Neste luxuoso hotel, divido o quarto com um rapaz que diz se chamar Zelda.
Apesar de tudo, sobrevivi.
Para mudar mais uma história, vá para: [[ROTA O RAPAZ, O PASTOR E O DEMÔNIO]]
Para continuar procurando Isabel: [[ANÚNCIO INICIAL]]
Para conversar com o rapaz: [[Encontrando Salomé]]Na porta da igreja, lhe encontra o pastor: um homem que havia entrado na religião há poucos anos, mas que agora parecia ter se encontrado nos dízimos e nas ofertas.
Ao vê-lo, percebe-se que ele já sabe do que se trata e diz:
— Veio aqui novamente, não é? Vamos... temos que tirar o demônio de você.
Você prefere ouvir o líder religioso? Acha que ele pode exorcizar o demônio que lhe atormenta?
Seguir o pastor: [[O EXORCISMO]]
Você segue o pastor.
Ele coloca a mão sobre sua cabeça e começa a orar.
No momento em que ele começa a oração, você se sente sufocado. É como se a presença daquele espírito, aquele demônio que se passava por Álvares de Azevedo, estivesse prestes a possuir seu corpo novamente.
O cheiro é insuportável.
A sala toda fede.
Você já não sabe se aquele cheiro vem de você ou do próprio pastor.
O demônio começa a rir em seus ouvidos. Você tenta gritar, mas quem habita o corpo do rapaz não é mais você...
A entidade — afinando a voz, debochada — sussurra, repetidamente:
— Vinte.
Vinte.
Vinte...
O pastor, assustado, intervém:
— Vinte o quê, Satanás?
Como você irá escrever esta história?
Para ouvir o que o demônio vai dizer: [[O PASTOR COMEÇA A ORAR]]
Fugir: [[O QUE SAI DE VOCÊ]]
A oração
<<audio default stop>>
<<audio latin loop play>>
O pastor começa a orar. Coloca as mãos sobre sua cabeça e murmura palavras em voz firme, quase forçando autoridade:
— Em nome de Jesus, sai!
Mas o demônio não se intimida.
Ele abre os olhos dentro de você. Sorri. Debocha.
Subitamente, ele grita com vozes de anjo:
— Eu o vi.
Eu vi.
O pastor hesita. Ele sabe que o espírito estava falando diretamente com ele.
— Saia! Saia em nome de Jesus!
O demônio insiste, agora com mais clareza:
— Eu o vi naquele dia.. naquela sauna.
O pastor gagueja. Tenta disfarçar. Olha para os lados. Finge que não ouviu e baixinho diz:
— Eu... já fui liberto! Em nome de Jesus!
Mas o demônio apenas sorri, sádico:
— Mas eu te vi lá semana passada.
O silêncio é denso.
O pastor engole seco.
— Me... me libertei hoje, nesta manhã.
A atmosfera na sala oscila entre o sagrado e o grotesco.
Gargalhadas começam a ecoar — do demônio ou suas? Você já não sabe mais.
Mesmo assim, o pastor tenta continuar a oração, fervoroso e apavorado.
— Deus é... Deus é fiel...
Mas a autoridade já não lhe pertence. Ele não conhece Deus
O que você irá fazer?
Continuar com o exorcismo: [[O SEGREDO]]
Correr: [[O QUE SAI DE VOCÊ]]
Você tenta recuar.
Mas o demônio que habitava em você… o paralisa.
Algo começa a sair da sua boca.
Você não sabe o que é.
Você continua andando. Caminha, mas para ao sentir algo o puxando... e então vê:
Fios de cabelo!
Fios e fios, saindo da sua boca!!
Impossíveis!!!
Infindáveis!!!!
O pastor também não sabe o que fazer, mas continua sua oração.
As madeixas se espalham pelo chão da igreja, pelas paredes, pelo teto. Elas se erguem e, de repente, se enroscam no pescoço do pastor que, como casca de ovo, explode!
E você…
Quanto mais tenta escapar daquele lugar, mais o cabelo o segura. Até que, finalmente, os cachos negros crescem o engolem.
Você percebe que ainda está de frente à Zelda.
ir para [[FOLHA EM BRANCO]]<<audio default stop>>
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O diabo se esbalda de gargalhadas. Não uma risada comum, mas desdenhosa, venenosa, que invade nossos espíritos.
Ele diz:
— Mas eu tenho um segredo… Um segredo que quase ninguém sabe... O pastor empalidece. Fica mudo. Amarelo. O suor escorre por sua testa. Gelado. O demônio o encara e, agora com voz precisa, dispara:
— Eu estava na farmácia. Eu fui a mão que lhe vendeu o que você colocou na água dela.
O pastor fica pálido e começa a tremer. Primeiro nega com a cabeça, depois com a voz — mas é incapaz de pronunciar qualquer palavra.
O que você vai fazer?
Você decide ficar: [[A LÍNGUA DOS ANJOS]]
Você tenta fugir: [[O QUE SAI DE VOCÊ]]
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Em puro estado de êxtase, o espírito zombeteiro dentro de mim se regozija com o homem de Deus. O religioso, desesperado, começa a ora fervorosamente.
Volto ao meu corpo por um segundo. Aliviado, olho ao meu redor e agradeço a Deus pelo milagre.
O pastor sorri, vitorioso e diz algo na língua dos anjos.
Então sinto algo na garganta.
Engasgo, e levando as mãos à boca percebo que um fio do meu cabelo havia se prendido ao meu dente.
O pastor se aproxima.
Então percebo não um, mas inúmeros fios de cabelo saindo de minha boca!
Não só dela! Sinto cabelo crescendo pelas orelhas, narizes, até pelos olhos!
Em um instante, metros e metros de cabelo saem de meu corpo.
O cabelo preenche a sala e os demônios começam a rir em coro. Juntamente com os gritos do pastor, que retomava a oração em línguas desconhecidas, ouvem-se infinitas vozes diferentes! Uma sinfonia ao avesso!
Pouco a pouco, como se fossem alimentadas pelo medo do pastor, longas madeixas se enroscam em seus pés. Lentamente, cobrindo-lhe as pernas e subindo até o torso: o cabelo o domina.
Paralisado, continuo a expelir fios até que eles cobrem a sala inteira. Subitamente, os gritos do pastor são abafados. Eu estava de frente a um casulo humano.
Finalmente há silêncio.
Eu apago, mas meu cabelo se alastra.
A entidade celebra.
Você pode tentar salvar o pastor: [[O HORROR]]
Você pode ir para casa: [[JONATHAN]]
Ao olhar para cima, fui pego por uma visão que nunca esqueci.
O meu cabelo, que agora ocupava a sala inteira — do chão ao teto — se enroscava ao redor do pastor. Já não podia mais ver seu rosto, seus dedos, sua pele. Nenhuma parte do ministro era visível. Ele estava dentro daquele casulo capilar.
Ao caminhar até o corpo, tentei tirar os fios que agora tampavam-lhe a boca e o nariz. O que eu vi soterrado debaixo de madeixas mil ainda me aterroriza...
Ossos!
Onde deveria haver um homem, restava o esqueleto. Coberto de estranha poeira luminosa, a caveira estava vazia – se não fosse por uma moeda de ouro que brilhava, escondida em sua boca.
Assombrado, fui para casa. Naquela noite, eu li um livro.
Ajudar Salomé: [[ROTA DE SALOMÉ]]
Reler o anúncio inicial: [[ANÚNCIO INICIAL]]Acordei e vi que meu cabelo havia, aparentemente, coberto o pastor. Tudo naquela sala estava envolvido pelos fios de minhas entranhas.
Algo em mim sabia que aquela visão era uma aberração esculpida pelo inferno, mas me senti, de alguma maneira, vingado.
Saí à rua e fui à minha casa. Meu namorado, Jonathan, cantava. Eu, feliz, me juntei a ele.
Curiosamente, eu decidi não lhe contar nada sobre o meu dia: o demônio que habitara em mim e o pastor faziam parte do passado.
Naquela noite, eu li um livro.
Ajudar Salomé: [[ROTA DE SALOMÉ]]
Reler o anúncio inicial: [[ANÚNCIO INICIAL]]O carro seguia pela cidade.
O Rio de Janeiro estava maravilhoso. Os barquinhos no caminho rumo à Niterói embelezavam a ponte.
Você sorriu, aliviado.
Aquela festa, aquela criança, aquilo... tudo parece um delírio de Joana.
O motorista apenas dirige.
<img src="https://live.staticflickr.com/4100/4869448328_4df32c05e9_b.jpg">
Vá para [[O CAMINHO ESTRANHO]]
Você começa a perceber que estão saindo da rota.
O GPS continua em voz firme:
“Vire à esquerda.”
“Continue por 4 km.”
O motorista obedece. Você não fala nada mas percebe que tudo mudou.
Vá para [[NOTÍCIA DO SEQUESTRO]]
No rádio, uma voz baixa:
“Últimas notícias: o jovem sequestrado ontem...”
Você não ouve o resto. O peito aperta e você toma coragem:
— Moço, pode recuar? Pode mudar o caminho?
O motorista olha pelo retrovisor.
Os olhos dele estão calmos demais.
— Não tem como recuar. A rua é toda muito estreita. — O motorista retruca.
A voz do moço era idêntica à do GPS.
O carro seguiu.
Ir para: [[RECUO IMPOSSÍVEL
— Moço... tenta voltar, por favor.
O motorista suspira.
— Aqui é perigoso demais. As ruas são muito pequenas. Aqui não dá pra voltar.
As janelas estavam todas fechadas, mas os olhos estavam abertos.
O carro freia.
Três figuras bloqueiam o caminho.
O que você irá fazer?
Não reagir: [[ O ASSALTO
Pedir para o motorista recuar: [[PEDIDO DE RECUAR
Eles batem no vidro.
O motorista abaixa.
— Passa tudo.
Você passa. O homem ao volante também.
O que você pretende fazer?
Pedir para ele recuar: [[PEDIDO DE RECUAR]]
Tentar tomar o volante e recuar: [[O RETORNO]]
(text-colour:magenta)— Motorista, volta, por favor!
O motorista, concordando, o obedece.
Engata a ré.
Os três homens do lado de fora olham, desconfiados.
Eles atiram por precaução.
Precaução.
Tudo é roxo.
Vá para [[ROTA DA MAQUIAGEM]]
<img src="https://live.staticflickr.com/876/41492905072_513938f616_b.jpg">[(text-colour:magenta)Você puxa o volante.
O motorista grita.
Um deles atira.
Você sente o peito abrir.
O mundo pisca roxo.
Tudo é roxo.
Vá para [[ROTA DO ROXO]]
<img src="https://live.staticflickr.com/876/41492905072_513938f616_b.jpg">A caverna é fria e viva.
As paredes têm inscrições recentes nas paredes- sigilos, segredos. Alguém está tentando se comunicar.
Você escuta algo vindo de dentro da escuridão à frente. Seriam vozes? Você oscila e não tem certeza se aqueles sons eram humanos ou de algum animal.
O seu sangue esfria.
Você sabe que não está só. O que irá fazer?
Seguir o som: [[A MULHER]]
Recuar: [[FUGIR DALI]]
(text-colour:magenta)Você tenta voltar.
Mas há uma parede onde antes havia cerrado.
Uma frase escrita em sangue aparece na parede.
“Jesus voltará... por dentro.”
Você sente o ar te sufocar.
Tudo começa a ficar roxo novamente.
Vá para [[ROTA DO ROXO]]
Seguindo as escritas na parede, você adentra a caverna. Após alguns passos, você se depara com uma mulher. Suas roupas, antigas e velhas, estavam em farrapos e expunham seu corpo magro. Em pé e insistentemente raspando os dedos sem unhas nas paredes, como se escrevendo runas em sangue, a mulher sussurra, repetindo, como quem reza:
“Jesus... ”
Então, você o vê: aquele rosto familiar atrás da mulher. Ela o encara e grita. Ela não, ele! O som, aquela voz, só pode ser daquele ser escondido nas trevas, mas vem de dentro da mulher!
Você prefere:
Tentar Resgatar a mulher: [[A REVELAÇÃO]]
Recuar: [[A ESCAPADA]]
(text-colour:magenta)
Ignorando o que se escondia atrás da mulher, você corre até ela como se tentando acordá-la de seu estado de transe: mas percebe que aquilo não é humano.
O rosto nas sombras é liso: não há mais boca, olhos, cabelos, nariz.
Apenas um coroa de espinhos roxos ornamenta aquela cabeça sem feições.
A mulher não se levanta e o segura. Seu toque era roxo.
Ela abre a boca e, com olhos lacrimejantes, lhe pergunta:
“ Filha?”
Você cai desacordado.
Vá para: [[ROTA DA MAQUIAGEM]]
<img src="https://live.staticflickr.com/876/41492905072_513938f616_b.jpg">(text-colour:magenta)Você corre.
Mas o som não para.
Quando respira novamente, o céu está violeta.
Há líquido nos seus lábios.
Tudo é roxo. Jesus te alcançou.
Vá para: [[ROTA DA MAQUIAGEM]]
<img src="https://live.staticflickr.com/876/41492905072_513938f616_b.jpg"><<audio default stop>>
<<audio love loop play>>
Otávio abana o rabo e sorri. Seu olhar é calmo, mas profundo:
— Que bom que você me adotou! Agora quero lhe apresentar à minha antiga dona.
Leia “Um conto de fadas moderno” na obra "Dividir-me-ei em três" para conhecer nossa história..
Escolha:
Eu li o conto → Vá para [[A BENÇÃO DE UM ANJO]]
Não li o conto → Vá para [[NÃO LI O CONTO]]O olhar de Otávio se abaixa. Ele não insiste.
Você sente algo puxá-lo de volta.
Ir para: [[O JULGAMENTO FELINO]]
Uma brisa quente te atravessa. Otávio abana seu rabinho e Ângela se materializa lentamente, feita de poeira cósmica!
— Obrigada por cuidar dele. Ele cuidou de mim. Agora cuidaremos de você.
Vá para [[CORAÇÃO]](text-colour:magenta)+Sua cabeça está embriagada de imagens fragmentadas, cenas picotadas, como se alguém tivesse editado seu passado.
Você não sabe se o que viu foi real, sonhado ou implantado.
Você mal consegue abrir os olhos, mas sente que não está sozinho.
Ao seu redor, há figuras... humanas?
Você as encara com o canto dos olhos:
Não tinham rostos. Eram apenas faces brancas, lisas. Cabeças de ovos em uniformes de autoridade.
Você sente um soco no estômago. Com a visão turva, você olha os céus e vê uma luz estranhamente roxa. Seria aquele Jesus?
Algo desce do céu, iluminado apenas pela luz roxa que vêm da lua.
E então algo se move.
Seu cabelo!
Você escuta gritos, berros, súplicas
Ao acordar, não há ninguém nada ao seu redor.
Você percebe alguns tufos de seu cabelo jogados pelo chão.
Vá para: [[ANÚNCIO INICIAL]]
<img src="https://live.staticflickr.com/876/41492905072_513938f616_b.jpg">Antes que consiga articular qualquer palavra, um homem ao seu lado se vira para você e comenta com um sorriso enviesado:
— Esse até que é bonitinho.
O policia no volante lhe indaga:
— E aí? O que você aprontou pra ser sequestrado, hein? O que você fez?
Você não sabe.
O policial da frente ri:
— Cuidado com os caras aí do seu lado, viu? Esse aí... come qualquer coisa que tem buraco.
Um dos homens do meu lado retruca, sorrindo:
— Buraco? Pelo o que a gente já viu, esse aí nem deve ter isso mais.
Você sente o carro seguir em silêncio.
Você precisa decidir:
Ficar calado: [[TUDO ERA ROXO]]
Tentar continuar a conversa e dizer que não entende o que está acontecendo: [[EU NÃO ENTENDO]]
— Eu não tô entendendo... o que tá acontecendo?
O policial do banco da frente se vira.
Você tenta ver seu rosto, mas sua face estava envolta de névoa.
Seus rostos eram como máscaras lisas, brancas, sem expressão salvo o sorriso malicioso.
Um dos policiais lhe encara, com cara de nojo:
— Eu também tenho um filho que é viadinho.
Vocês dois até que se parecem, viu? Puta que pariu.... Se meu filho virar viado, eu mato ele na porrada.
Você tenta se mover. O corpo não responde.
O motorista lhe olha e ri:
— Calma! Esse aí tá brincando, gente não discrimina, não. Eu já fui resolver caso até em sauna gay! Aqui o que vier a gente traça. Inclusive... a gente podia parar ali.
— Também acho! — Concordou um terceiro.
Você tenta abrir os olhos.
Tudo o que você vê são rostos sem rosto.
E armas.
Escolha:
Fingir que nada aconteceu, fechar os olhos: [[TUDO ERA ROXO]]
Tentar pedir ajuda: [[SEM RESPOSTA]]
Você tenta falar. Tenta pedir ajuda.
Olha para a policial que estava sentada ao lado do motorista, calada desde o início.
Seus olhos imploram socorro e misericórdia.
Mas ela simplesmente abaixa a cabeça.
Ela nunca esteve ali.
Você vira para o homem ao lado. Abre a boca, mesmo sem saber o que dizer.
Ele te encara com desprezo:
— Sai pra lá, viado. Tá querendo o quê?
O carro freia.
Seco. Rápido. Brutal.
A porta se abre e você é puxado para fora.
O chão está frio. A terra é úmida.
Você sente os joelhos ralarem, a pele arder.
A policial permanece dentro da viatura.
Fingindo que nada vê.
Escolha:
Tentar fugir correndo: [[CORRER]]
Ficar onde está, sem reagir: [[FICAR]]
Você sente medo e corre sem saber para onde.
3 homens de uniforme, sem face, te perseguem.
Você olha em direção à viatura.
A policial fecha os vidros e o observa pela janela.
Você abre os olhos e o terror toma conta.
Ao encarar as faces outrora vazias, você vê os rostos de seus sequestradores mais uma vez desenhados naquelas cabeça.
Você desiste de correr e seu mundo se desfaz.
Ir para: [[ROTA DA MAQUIAGEM]]Você não corre.
Você apenas cai.
As pernas falham.
A força acaba.
Tudo desmancha.
Você acorda.
Diante de você está uma mulher.
Diferente daquela no carro, esta te percebe,
Ela sorri como quem já te conhece há muito tempo e lhe pergunta:
"Pronto para a maquiagem? "
ir para: [[ROTA DA MAQUIAGEM]]
(text-colour:#5c940d)+
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} catch (e) {}
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O rapaz olha Salomé e diz:
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Ir para conversar mais com Zelda: [[O LIVRO]]
Assistir Zelda se apresentando no antigo Cassino da Urca, vestindo uma produção de Salomé : [[Zelda no palco]]
(text-colour:#5c940d)+A conversa continua:
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Ir para: [[LIBERDADE DE SALOMÉ]]
(text-colour:#5c940d)+
Alguém abre a porta. Salomé e Danilo se levantam.
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ir para: [[ANÚNCIO INICIAL]](text-colour:#5c940d)+
Danilo abre um sorriso:
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Ir para: [[LABIRINTO]]<<link "Clique aqui para começar">>
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<</link>>
"Deixai toda esperança, vós que entrais."<br>
— Dante Alighieri, A Divina Comédia, Inferno, Canto III, v. 9
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[[ANÚNCIO INICIAL]] <<audio default stop>>
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Ir para: [[LIBERDADE DE SALOMÉ]]<<audio default stop>>
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Reler o anúncio inicial: [[ANÚNCIO INICIAL]]
Pedir outro número: [[PEDIR BIS]]<<audio default stop>>
Zelda agradece suas palmas e elogios e se prepara para o seu próximo número.
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Reler o anúncio inicial: [[ANÚNCIO INICIAL]]
Pedir um último número: [[ZELDA ENCERRA SEU NÚMERO]]<<audio default stop>>
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Reler o anúncio inicial: [[ANÚNCIO INICIAL]]
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